Análise: Porquê os Eagles não engrenam?

Enquanto jornalistas, fãs, jogadores e técnicos tentam encontrar uma solução para os problemas dos Eagles, a equipe continua em declínio. Pela oitava vez nesta temporada os Eagles entrarão em campo, e mais do que nunca, precisam provar que ainda são capazes de uma reviravolta no panorama atual. Um Monday Night Football, contra a fraca defesa dos Saints, em New Orleans, é a oportunidade perfeita para os comandados de Andy Reid mostrarem a que vieram.

Mas há quem acredite que não será possível. Simplesmente porque os Eagles mostram, a cada jogo que passa, que seus problemas, antes corrigíveis, atingiram a estrutura da equipe  e inevitavelmente, as águias de Philadelphia ficarão apenas na promessa de um grande time.

E é verdade: o hype criado na última temporada colocou holofotes sobre a equipe de Philadelphia. Sempre badalada, a franquia atrai olhos graças à sua divisão, a disputadíssima NFC East, e pelo fato de ser localizada na Philadelphia, cidade que tem fama pela prepotência e arrogância de seus moradores, que insistem dizer que o que vem de Philadelphia é melhor, e por isso, qualquer insucesso dos Eagles é motivo de comemoração para muitos, e o fato de a franquia não ter um Super Bowl é um plus.

A pressão interna também é grande. Todos sabemos que Jeffrey Lurie investiu pesado na equipe nesta e na última temporada visando um Super Bowl um uma campanha longa nos Playoffs. Com o 8-8 da última temporada, Lurie decidiu manter Andy Reid, dando-lhe o benefício da dúvida após tantas temporadas bem sucedidas. E cá estamos nós, com 3 vitórias e 4 derrotas, prestes a entrar em campo na partida mais importante da temporada.

Isto porque o jogo contra os Saints nesta segunda-feira terá uma importância impar na história dos Eagles em 2012: Michael Vick, apático em campo e cheio de erros que minam sua performance em campo, pega uma desfalcada e fraca defesa dos Saints, a 28a. da NFL. Se o ataque for incapaz de produzir, Andy Reid será praticamente forçado a colocar o camisa 9 Nick Foles para comandar o ataque, já que uma exibição fraca de Vick frente à defesa ruim dos adversários  será a prova cabal de que Foles não é menos capaz que o #7 para vencer jogos. Apesar de um contrato de US$16 milhões ter sido assinado entre os dois, os Eagles colocaram uma “out-clause”, ou seja, uma cláusula que assegura à equipe o direito de cortar Michael Vick sem a necessidade de quitar seus salários, que pode ser exercida ao fim desta temporada. Se Foles é a resposta para a posição, não se sabe, porém, o corte do ex-Falcon é praticamente certo se Foles entrar em campo ao menos uma vez nesta temporada como titular.

Além disso, uma derrota contra os Saints colocará os Eagles em uma situação de 3-5 prestes a entrar na parte mais dura de seu calendário: quando enfrentam os rivais da NFC East. A sequência (Cowboys, @Redskins, Panthers, @Cowboys, @Buccaneers, Bengals, Redskins e @Giants) não ajuda e pode sacramentar o fim da temporada caso resultados negativos se acumulem contra os rivais de divisão nas duas partidas seguintes. E Jeffrey Lurie, então, terá a carta de demissão de Andy Reid nas mãos.

E Andy tem culpa: é notório que, há alguns anos, os debates sobre os Eagles, as necessidades discutidas, são as mesmas de sempre. E a única coisa que não mudou, passando por McNabb, Kolb, Vick, Dawkins, Tra Thomas e tantos outros, foi o Head Coach. Grande parcela da culpa pelas performances apáticas dos Eagles têm de ser colocadas na conta de Reid. O ataque surpreende pouco e erra muito. A defesa peca pela inconsistência e sequer o Pass Rush fulminante da última temporada se manteve, mesmo com os mesmos jogadores em campo. As receitas da última temporada foram batidas. Juan Castillo foi embora e Todd Bowles assumiu. E Bowles pegou justamente os Falcons pela frente, equipe invicta na temporada, com uma excelente unidade ofensiva. Não viu nem a cor da bola. Não dá pra culpá-lo: uma semana é pouco na NFL para pegar uma equipe em plena sintonia como os Falcons e conseguir grandes números.

Teria Andy Reid perdido o vestiário? Perdido a mão da equipe? É possível. Muito ego, muitos dólares. Enquanto alguns jogadores começaram sua carreira em Philly, muitos são veteranos, “mercenários”, que não aturam qualquer coisa e já trabalharam em outros esquemas, por isso criticam. É dificil lidar com “Divas”. Se elas existem nos Eagles, se causam discórdia nos bastidores e fecham a famosa panelinha, não se sabe. Mas a apatia de quem está em campo preocupa quem está de fora a ponto de se pensar que possa existir um conflito interno que já se transmitiu ao campo de jogo e está matando o time de dentro para fora, uma infecção muito mais dificil de se conter.

Teriam os mais experientes perdido o passo? Trent Cole, Jason Babin? Teriam algumas promessas não vingado, como Nate Allen? O Wide-9 é o esquema ideal? Difícil dizer. Na última temporada fomos os líderes em sacks, e hoje, os piores, com 9 em 7 jogos. A pressão produzida pela defesa na última temporada não evoluiu neste ano. Todo o potencial que a equipe mostrava, apesar dos problemas com lesões, parecem ter sumido, junto com a crença dos fãs em uma possível virada para esta temporada. Sair do Wide-9 não é a solução. Deixar a defesa menos tempo em campo, usar mais blitzes e, principalmente, PARAR DE FAZER FALTAS E TACKLEAR JOGADORES COM VONTADE solucionariam muita coisa na defesa.

Não são apenas os turnovers de Michael Vick a causa para as derrotas. Os Eagles estão sendo MASSACRADOS nas trincheiras. A Offensive Line, que sofre com a ausência de Jason Peters e Jason Kelce, não consegue conter a pressão adversária e acaba deixando Vick em situações difíceis. Antes com um arsenal de truques para se evadir da pressão Vick é um QB imóvel no pocket, que demora para soltar a bola e não cria nada com suas próprias pernas, tendo mudado totalmente sua característica principal: a ameaça que levava às defesas também com seu jogo corrido. E mesmo com Vick sofrendo, McCoy não é acionado por Reid para causar um balanço ofensivo, o que acaba por crucificar o ataque verde e mostrar sua ineficácia perante uma defesa.

A pior coisa para um fã inveterado dos Eagles é ver seu time sem gana, sem garra, fazendo só o necessário, sem colocar esforço. Errando sem se importar, se deixando levar pela maré. É difícil. Porém, é importante lembrar que apesar de tudo, não deixaremos de assistir nosso time jogar. E é isso, no fim das contas, que realmente importa. Se vivemos dias bons demais, hoje os  ventos não são tão favoráveis. Mas é assim o futebol americano, um jogo onde um erro pode custar caro demais. E graças aos nossos próprios erros, hoje vivemos as dificuldades de torcer sofrendo e pela melhora do time. É isso…EAGLES SEMPRE!

 

 

Após muita especulação, Vick é mantido como starter para partida contra os Saints no MNF

Após a derrota para os Falcons, a terceira seguida dos Eagles na temporada, muita especulação começou a aflorar, no sentido de que Michael Vick seria colocado no banco de reservas da equipe. O próprio Vick,  em entrevista coletiva após o jogo, afirmou que Andy Reid estaria “óbviamente pensando em uma mudança na posição de Quarterback”. Duas reuniões realmente aconteceram: uma após a partida e outra na segunda-feira, nas quais o assunto principal foi a performance de Michael Vick e se o calouro Nick Foles daria chances maiores de vitória para a equipe de Philadelphia.

Na última terça-feira, enquanto o furacão Sandy devastava a costa leste dos EUA, uma onda de notícias de que Andy Reid havia oficialmente optado por Nick Foles para o restante da temporada tomou os boards de discussão e as redes sociais de assalto. Nenhuma fonte sólida, no entanto, confirmava a notícia. Howard Eskin, um dos principais jornalistas na cobertura da equipe, dava como certa a troca, porém, na manhã desta quarta, o insider Dave Spadaro, funcionário dos Eagles, confirmou que Michael Vick será o homem atrás do center no Monday Night Football, no Super Dome, em partida entre Eagles e Saints.

Andy Reid estaria supostamente pensando na troca devido a alguns erros de Vick nas chamadas de audibles e erros na leitura de jogadas e rotas. Apesar de não ter sofrido nenhum turnover na partida, Vick teve uma partida muito apática, com poucas jogadas realmente contundentes. Muitos alegaram o fator chuva, porém, nas mesmas condições, Matt Ryan deu uma aula de Quarterbacking para os Eagles, passando para 3 TDs, sem sofrer nenhum Turnover. Há de se convir que Vick não usa o jogo corrido com McCoy (que carregou uma campanha ofensiva toda nas costas, evidenciando seu talento) da mesma forma que os Falcons utilizam o 1-2 punch com Michael Turner e o veloz Jacquizz Rodgers, o que faz com que Matt Ryan possa aproveitar o play-action e chamadas defensivas que privilegiam o jogo aéreo eficiente com Julio Jones, Tony Gonzalez e Roddy White.

A verdade é que os Eagles passam por um momento delicado…e é sobre esse momento que tratará o próximo post do Eagles Brasil. Stay tuned.

 

Eagles perdem e se complicam na luta pelos playoffs

“Eu não acho que mostramos orgulho suficiente hoje. Não acho que mostramos coração bastante.”

Essas foram as palavras que LeSean McCoy usou para definir o jogo de hoje contra o Atlanta Falcons. Os Eagles entraram em campo mais pressionados do que nunca. A torcida esperava uma boa atuação da equipe que vinha de uma derrota dolorosa em casa para os Lions. No dia seguinte a derrota para a equipe de Detroit o Eagles anunciou a demissão do até então coordenador defensivo Juan Castillo e para o seu lugar foi chamado Todd Bowles, que era o treinador de secundária da equipe. Andy Reid disse que o motivo da decisão de demitir Juan Castillo foi que a defesa não estava fechando bem os jogos, deixando passar em branco todo o bom trabalho que o setor vinha fazendo ao longo da temporada.

Pois bem, Todd Bowles teve quase 2 semanas para trabalhar e dar uma nova cara a defesa, que convenhamos, não é uma missão fácil, mas com 2 semanas esperavasse ao menos um desempenho igual ou parecido a defesa de Castillo. O que vimos foi de longe a pior atuação do setor na temporada. Mesmo com o tempo ruim, parecia que o time acostumado a jogar em Dome era o Eagles. Matt Ryan se sentiu a vontade o jogo inteiro e conduziu sua equipe a vitória mais tranquila do time na temporada. Foram 6 drives seguidos com pontuações do ataque de Atlanta. 3 TDs e 3 FGs nas 6 primeiras campanhas do Falcons. Com a mudança de DC, se esperava pelo menos um pouco mais de agressividade da defesa, mas não foi o que aconteceu. A linha defensiva do Eagles quase não pressinou o QB adversário e Ryan teve todo o tempo do mundo para achar seus excelentes recebedores. Os Eagles ainda sofreram com as faltas infantis que a todo momento davam o 1st down de graça para o Falcons.

No ataque, mesmo sem sofrer nenhum turnover, vimos o mesmo de sempre. Quem assistiu o jogo viu um time totalmente apático e sem vontade de vencer. Após ver Matt Ryan iniciar o jogo com uma campanha de 80 jardas, 16 jogadas, 1 TD e quase 9 minutos para a equipe de Atlanta, o ataque do Eagles não soube responder e saiu de campo sem nenhum first down, impossibilitados de dar um tempo de descanso para a defesa. E com o time perdendo por uma larga vantagem, em alguns momentos vimos jogadores aos risos na sideline e até mesmo em campo, como se nada estivesse acontecendo. Um desrespeito com aqueles torcedores que debaixo de tempo ruim saíram de suas casas com a esperança de ver um time renovado e com uma postura diferente dos últimos jogos. Infelizmente, não foi o que aconteceu.

Após o jogo, Michael Vick de forma indireta praticamente pediu para ser substituido. O jogador disse que achava que Andy Reid estava pensando em colocá-lo no banco e que se isso acontecesse ele iria suportar a decisão do técnico. Reid também foi perguntado se essa era a hora de colocar o QB calouro Nick Foles para jogar, e o técnico respondeu: “Vamos análisar os videos da partida de hoje ao longo da semana e então tomaremos uma decisão a respeito disso. Por enquanto o que posso dizer é que Vick ainda é o QB titular e que eu simplesmente não posso me levantar diante de todos vocês e dizer que Foles será titular a partir da rodada que vem”.

A verdade é que a cada dia fica mais difícil de apoiar Vick que até aqui foi responsável por 13 turnovers ofensivos da equipe, deixando o Eagles em 2º no ranking dos times que mais sofrem turnovers e se colocando no topo da lista dos jogadores que mais sofrem turnovers na liga, além é claro de praticamente acabar com as chances de playoffs da equipe. Semana que vem o Eagles vai até New Orleans para enfrentar os Saints de Drew Brees e com as últimas atuações do Eagles o torcedor não terá muito com o que se empolgar. Talvez essa seja a hora de colocar Nick Foles e tentar dar uma nova cara e ânimo para o time. E o mais importante: Trazer de volta a torcida para junto do time.

Eagles saem do BYE Week sedentos por uma vitória contra os invictos Falcons

Os Eagles já descansaram nesta temporada. Daqui para a frente, só pauleira e com ela a necessidade de vencer para afastar a nuvem negra que parece durar anos em cima do Lincoln Financial Field. Para começar uma reação, nada seria melhor que uma vitoria sobre o Atlanta Falcons, time invicto nesta temporada e que também descansaram na ultima semana.

E se a história de algo valer, os Eagles tem grandes chances de vitoria. Com Andy Reid, os Eagles estão 10-1 após o BYE Week, e esse descanso tem vindo em momentos importantes para a redenção do time nas ultimas temporadas. “O BYE Week é importante. Sempre é bom ter mais tempo para poder treinar e entrar em sincronia, colocar algumas coisas no lugar. O Coach Reid sempre faz um trabalho excelente nessas pausas” – afirmou Todd Herremans, Offensive Lineman.

A linha ofensiva pode ser um problema nessa partida, já que Danny Watkins sentiu uma contusão no tornozelo e está praticamente fora do duelo. Para substitui-lo, Steve Vallos vai assumir as funções de Right Guard. Com essa contusão, Watkins é o terceiro desfalque da linha, que já não conta com Jason Peters e Jason Kelce.

E é atras dessa linha que moram os dois principais pontos de interrogação dos Eagles neste momento: Michael Vick e LeSean McCoy. O primeiro encontra seu ex-time mais uma vez, e apesar da gana que costuma demonstrar contra a equipe de Atlanta, Vick tem sofrido com muitos turnovers, problemas na leitura de defesas e produtividade baixa. McCoy é a esperança para que os Eagles voltem a vencer: quando Shady carregou a bola mais de 20 vezes, os Eagles perderam apenas uma vez em onze jogos. O jogo corrido dos Eagles funcionou na ultima temporada, salvando a pele de Vick. Além disso, Mike Vick disse estar recebendo pouco apoio do Coaching Staff e da torcida nesta semana e espera ser melhor apoiado. A torcida não gostou do que ouviu e vaias uníssonas vão ser ouvidas das arquibancadas se Vick for mal no domingo.

Já na defesa, essa será a primeira partida de Todd Bowles como Defensive Coordinator. Bowles deve trazer inovações nada drásticas, mas das quais se esperam uma melhora ao menos notável na unidade defensiva da equipe de Philly. “Estamos com sede de vencer. Precisamos mostrar por que somos titulares na NFL, porque nos escolheram em meio a tantos. Está na hora.” – afirmou DeMeco Ryans em entrevista ao site oficial dos Eagles.

Quem volta à Philadelphia é Asante Samuel, cornerback que foi trocado nesta Off-Season e agora veste a camisa da equipe de Atlanta. Causando polemicas no twitter com a torcida verde há algum tempo, Asante foi questionado se esperava uma reação negativa da torcida e afirmou que “é bom que eles me recebam bem, senão vamos ter problemas em Philadelphia. Por tudo o que eu fiz, é bom eles me ovacionarem. Não tenho nada além de amor por eles”.

Esse domingo é importante demais para ser ignorado. Os Eagles estão frente ao maior desafio e o que pode ser um divisor de águas na temporada. O que o domingo nos reserva? Só vendo…GO EAGLES!!!!

Eagles anunciam demissão de Juan Castillo; Todd Bowles é o novo DC

Começaram as mudanças em Philadelphia. Após 1 ano e 8 meses como Defensive Coordinator do Philadelphia Eagles, Juan Castillo foi dispensado de suas funções pelo Head Coach Andy Reid.

Castillo foi promovido a Defensive Coordinator após a saída de Sean McDermott do cargo, em 2 de Fevereiro de 2011, após ter servido desde 1998 como técnico de Offensive Line dos Eagles. Muitos jogadores importantes se tornaram grandes estrelas sob a batuta do técnico de descendência mexicana, que moldou atletas como Tra Thomas, Shawn Andrews, entre outros.

Castillo só havia sido experimentado no lado defensivo da bola no nível colegial, quando foi Defensive Line Coach na equipe de Texas A&M. Por isso, quando foi nomeado o novo chefe da defesa, foi recebido com desconfiança pela torcida. A desconfiança se tornou revolta quando a unidade defensiva de Castillo foi uma das grandes responsáveis pela péssima temporada em 2011. O Head Coach Andy Reid, que bancou a promoção do companheiro, se tornou alvo de graves críticas.

A defesa melhorou em alguns pontos, mas piorou muito em outros na temporada atual. Sem ter efetuado sequer um sack nos últimos três jogos, a mesma defesa que conseguiu a melhor marca da NFL na última temporada com 50 estagnou. A última partida contra os Lions foi um exemplo da fraqueza defensiva da equipe: com uma vantagem ampla no placar, os torcedores assistiram a defesa sucumbir graças ao play-calling terrível de Castillo, que mudou as coberturas e abriu opções para Matthew Stafford conduzir os Lions a uma vitória no Overtime. A pressão no Front Office deve ter sido grande e Andy Reid não conseguiu segurar Juan no cargo.

Para seu lugar, os Eagles anunciaram a promoção de Todd Bowles. Especialista em Secundária desde 1995, o técnico é experiente e chegou aos Eagles em 2012, após ter ficado 5 anos com os Dolphins. Após a demissão de Tony Sparano pela equipe de Miami, Bowles foi o Head Coach interino e conseguiu duas vitórias em três jogos como comandante. Bowles foi nomeado técnico de Secundária por Andy Reid quando contratado e era o favorito para assumir a vaga de DC caso Castillo fosse dispensado, graças aos seus trabalhos bem sucedidos pelos clubes onde passou.  Foi creditado como um dos responsáveis pelo desenvolvimento do CB Vontae Davis, hoje nos Colts, e de seu parceiro na época, o ainda Dolphin Sean Smith.

Andy Reid confirmou a movimentação por meio da assessoria de imprensa dos Eagles após vários meios de informação começaram a ventilar a notícia.

“Já jogamos seis vezes e nosso desempenho é mediano. Mediano não é bom o bastante.” – afirmou Andy Reid em nota à imprensa. “Sei do potencial desse time e quero levá-lo ao máximo”. Andy Reid também demonstrou respeito pelo colega: “Quero deixar clara a minha admiração por Juan Castillo como técnico e como pessoa. Ele é um dos melhores técnicos com quem já trabalhei. Serviu essa organização com muito afinco e respeito por 18 anos e deixá-lo fora de nossos planos foi uma decisão dificílima”.

Reid avisa que vai “endurecer as coisas” no BYE Week – É o suficiente?

Dias após uma derrota dos Eagles são iguais há alguns anos. A imprensa pega pesado com Andy Reid, com seu coaching staff, questionam por mudanças, inventam alguns pontos para colocarem controvérsia…e Andy se mantém inabalável por trás de uma faceta que responde da mesma forma todas as perguntas: com um “A responsabilidade é toda minha”, “Vamos avaliar”, “Vamos/Temos que melhorar” e outras respostas igualmente evasivas.

Andy Reid, técnico dos Eagles desde 1999, está com as costas na parede de fato. Jeffrey Lurie, proprietário da equipe, já avisou que Andy Reid está fora dos Eagles caso tenha uma performance fraca na temporada. Após anos de temporadas vitoriosas, os Eagles tiveram uma das piores temporadas de sua história com Reid em 2011, com 8 vitórias e 8 derrotas. Lurie deu o benefício da dúvida a Andy, e merecidamente. O Lockout poderia ter prejudicado o andamento das coisas, muitas lesões e adaptações atrapalharam o time.

Mas o Head Coach está em queda livre desde que Donovan McNabb deixou os Eagles, em 2009, após a aparição nos Playoffs contra os Cowboys. Sem um QB confiável, o ataque verde encontrou em Michael Vick a solução para seus problemas após ter decidido ir com Kevin Kolb para uma nova era. Kolb se mostrou fraco demais para os Eagles, e com o tempo, Vick também. A inconsistência de Michael Vick tem afundado os Eagles desde que Tramon Williams o interceptou na Endzone em 2010, nos POs, em Philadelphia. Depois disso, lesões, interceptações, fumbles e alguns lampejos de um jogador espetacular.

Lampejos são muito pouco para chegar ao Super Bowl, e esse é o alvo dos Eagles. Alvo que se tornou claríssimo quando a equipe decidiu quebrar a banca assinando DeMeco Ryans, Nnamdi Asomugha, Jason Babin, Cullen Jenkins e outras estrelas. Quando mantiveram DeSean Jackson, LeSean McCoy. O erro, talvez, tenha sido colocar US$20 milhões de dólares anuais na conta de Michael Vick, num contrato de 5 anos. É demais para um QB que não consegue segurar uma bola, tampouco uma vantagem no placar.

Se a Defesa dos Eagles é inconsistente, muito se deve à inconsistência da unidade ofensiva. Os Eagles não forçam turnovers, não pressionam o Quarterback, e não conseguem brecar campanhas ofensivas. Quando conseguem, saem de campo e logo voltam graças às campanhas patéticas do ataque. Vão para o campo e cometem penalidades, erram na cobertura ou são simplesmente batidos pela qualidade do adversário. E o adversário aproveita marcando TDs, enquanto o ataque verde se contenta deixando a bola com o adversário ou com um Field Goal.

O play-calling é vergonhoso desde a primeira partida. Um time que tem 10 vitórias e uma derrota quando seu Running Back carrega a bola mais de 20 vezes, que continua a simplesmente ignorar o talento de um dos melhores da posição na liga (que, aliás, carregou o ataque na última temporada) está com problemas. A receita está velha, batida. Os Eagles não surpreendem mais e não mudarão enquanto Reid achar que há salvação. O time que tinha um QB que tinha a marca mais baixa de interceptações por tentativas de passe, hoje é o time que mais comete turnovers da NFL. Os Eagles se esqueceram de ajustar seu plano de jogo ao elenco, ao talento disponível.

Andy Reid afirmou que fará uma “avaliação geral em todos os aspectos” e que vai “endurecer as coisas no BYE Week”. É suficiente? 

É bem verdade que Andy é um dos técnicos com melhor marca após o BYE Week na NFL atualmente. Reid faz otimos ajustes no meio da temporada, e na última, os Eagles melhoraram muito com o passar dos jogos. Porém, desta vez, parece que os defeitos são profundos demais para uma rápida rehab salvar a temporada, mandar o time para os POs e quem sabe, para um Super Bowl. O calibre dos Eagles não faz frente aos demais times.

Reid, na minha opinião, não deve tirar Vick do time, a não ser que a situação realmente fique insustentável. Foles não tem qualquer experiência na NFL e não deve assumir esse rojão no meio da temporada. O corpo de Linebackers precisa de ajuda no Weak Side: Chaney, Rolle e Jordan já foram testados e fizeram pouco. Kendricks e Ryans são os destaques da defesa. O Front Defensivo deve sofrer ajustes para que volte a penetrar nas Linhas de contenção e produzam resultados à altura do preço que é pago pelas suas peças. Os Safeties precisam de orientação.

No ataque, McCoy DEVE voltar a ser uma força atuante, tornando o ataque dos Eagles ameaçador não só pelo ar com a velocidade de seus WRs e Brent Celek. O jogo corrido abre espaços e protege Michael Vick. E Vick, ele de novo, deve errar menos.

Pelo bem desta temporada e de nossa situação cardíaca, os Eagles precisam voltar a vencer de forma convincente. E convenhamos, há tempos que isso não acontece. Nossa impaciente (mas com um pouco de razão dessa vez) torcida está sedenta por uma melhora.

Eagles se afundam em suas próprias lambanças e sofrem segundo revés consecutivo

De tanta força que fizeram, os Eagles conseguiram perder. Em meio a tantos erros, a inconsistência, a falta de uma verdadeira faísca em um ataque apático e facilmente dominável por meio de blitzes e coberturas disfarçadas e uma defesa que não conseguiu manter a pegada quando mais precisou, passaram totalmente despercebidos as boas campanhas defensivas e o lindo touchdown de 70 jardas de Michael Vick para Jeremy Maclin.

A verdade é que a torcida dos Eagles, aqui e em qualquer lugar do mundo, cansou. Se cansou de ver seu quarterback tomando decisões erradas, entregando chances após chances nas mãos dos adversários, não usando um de seus principais trunfos que é a velocidade e a habilidade de se livrar dos tackles e da pressão para surpreender o adversário. Cansou de ver LeSean McCoy e sua agilidade com a bola nas mãos ser praticamente ignorada apesar da necessidade do time ter uma resposta quando o impotente Michael Vick comete erro após erro e continua comprometendo o time de Philadelphia. Cansou de ver um DeMeco Ryans implacável e que carrega a defesa dos Eagles nas costas ter todas as suas jogadas revertidas por penalidades inúteis e desnecessárias, por simples falta de posicionamento. 

E o que dizer de um Coaching Staff que assiste, de camarote, a todos esses problemas consumirem os Eagles de dentro para fora e simplesmente não mostrarem qualquer capacidade de fazerem dos Eagles um time vencedor? Andy Reid está sendo passivo demais? Mornhimweg está mostrando muito pouco para se tornar um campeão? Castillo poderia melhorar essa impressionante capacidade da defesa esmorecer frente a um ataque nos momentos finais de um jogo?

Fato é que muito disso recai sobre Andy Reid. Com uma defesa que conteve os Lions para apenas 6 pontos no primeiro tempo (dois FGs de Jason Hanson), os Eagles responderam com muito pouco: um Touchdown de Vick para LeSean McCoy. Foram os únicos pontos dos Eagles no primeiro tempo. Reid, ao invés de tentar aumentar a intensidade do ataque trabalhando screens e corridas por dentro, optou por passes médios e corridas por fora da Linha Ofensiva quando a D-Line dos Lions, comandada por Nick Fairley e Cliff Avril, engolia uma frágil linha de contenção dos Eagles.

No 3rd Quarter, chances de TD foram dizimadas e os Eagles fizeram apenas 6 pontos com Alex Henery, deixou os Eagles com 13 a 6 no placar. No 4th Quarter, uma absurda chamada de Pass Interference Ofensivo sobre Brent Celek quebrou uma campanha ofensiva e obrigou os Eagles a chutarem um Field Goal. Pouco depois Matthew Stafford começou a torturar tanto a defesa verde quanto a torcida dos Eagles com uma corrida para Touchdown que colocou 13 a 16 no placar.

Num dos poucos lances de genialidade de Michael Vick, o QB dos Eagles aproveitou uma falha gritante na cobertura adversária e acertou um passe na medida para Jeremy Maclin, que correu praticamente sozinho por 70 jardas até a endzone. A alegria durou pouco: Stafford acertou um passe para Nate Burleson menos de 2 minutos depois para colocar 20 a 23 no placar.

A defesa dos Eagles, então, entrou em campo após ter visto seu ataque entregar nas mãos de Chris Houston a chance de matar o jogo. Michael Vick lançou um passe para DeSean Jackson sem qualquer altura ou direção que possibilitasse a recepção pelo WR dos Eagles. Houston se aproveitou do erro e recebeu o passe. Stafford contou com recepções de seu TE reserva Tony Scheffler e de Calvin Johnson, que havia sido contido por toda a partida mas conseguiu 3 recepções chave para manter as campanhas do 4th Quarter da equipe de Detroit vivas. Os Eagles seguraram de forma heróica três descidas dos Lions da linha de duas jardas após Rodgers-Cromartie e Colt Anderson protagonizarem uma cobertura digna de um episódio dos trapalhões que causou um Pass Interference á favor dos Lions. Hanson chutou o FG de empate.

No Overtime, o resumo é menos extenso: Eagles ganham a posse de bola no cara ou coroa, passe incompleto, dois sacks para mais de 10 jardas cada um e punt de dentro da Endzone. Os Lions fizeram o que quiseram com a defesa dos Eagles, levaram a bola até a linha de 31 do campo de ataque, chutaram o FG da vitória e venceram um jogo.

Os Eagles estavam vencendo. Aos trancos e barrancos, é verdade, mas as vitórias estavam vindo. Agora, entramos no BYE Week com a segunda derrota consecutiva em nossa conta, um ataque totalmente fora de sincronia e muito mais erros e defeitos que acertos e pontos positivos para colocarmos no papel. Infelizmente os Eagles decepcionam, erram, e continuam jogando pela janela, por seus próprios erros, as expectativas de chegar aos playoffs como um verdadeiro contender. Estamos longe, muito longe do patamar de uma grande final.

Eagles recebe Lions visando vitória e permanência na liderança da NFC East

Na semana que vem os Eagles estarão de bye week e tudo que o nosso querido Andy Reid quer é uma vitória para trabalhar com tranquilidade e fazer alguns ajustes no time, já que na semana seguinte pós bye week o time irá receber o até então líder da NFC e talvez melhor time da liga no momento, o Atlanta Falcons que está com 5 vitórias e nenhuma derrota e um QB que lidera até aqui o MVP race. Mas antes do Falcons, pensamento no Lions que está com apenas 1 vitória em 4 jogos e vem de bye week desesperado por uma vitória.

Hoje Andy Reid poderá fazer o que ele mais gosta, que é passar a bola. A defesa do Lions é uma das piores da liga, apenas a 24ª melhor defendendo o passe, enquanto a defesa contra o jogo terrestre é a 15ª. São 213 jardas aéreas cedidas por jogo, 102.8 jardas terrestres por jogo, totalizando 315.8 jardas cedidas por jogo. A defesa ainda sofre em média 28.5 pontos por partida, a 7ª pior defesa nesse quesito. O Special Team tem uma parcela de contribuição para esse pífio desempenho defensivo, no último jogo os Vikings retornaram 2 punts para touchdown e antes da partida o coaching staff da equipe de Minnesota disse que pretendiam se aproveitar dessa fraqueza e pontuar o máximo que pudessem. Talvez por isso Bobby April e Andy Reid cogitam a volta de DeSean Jackson nos retornos de punt já no jogo de hoje.

DeSean Jackson e Jeremy Maclin serão marcados pelos CBs Chris Houston e o calouro Bill Bentley que nos últimos dois jogos teve 3 pass interference e 1 holding contra. Certamente Andy Reid e Marty Morningwheg irão usurfruir dessa fraqueza na secundária do Lions. Brent Celek também deverá ser bastante acionado. O site Football Outsiders colocou o Lions em 27º defendendo o TE. Vernon Davis teve 5 recepções para 73 jardas e 2 touchdowns contra o Lions, enquanto Jared Cook teve 4 recepções para 77 jardas e 1 touchdown. E como a defesa do Lions não costuma mandar muitas blitz (uma boa notícia para a nossa OL), provavelmente veremos o nosso TE saindo para receber mais vezes. LeSean McCoy também deverá ser bem acionado, já que a defesa adversária utiliza o mesmo sistema defensivo de Juan Castillo e vem sofrendo contra o ataque terrestre, além de não estar conseguindo colocar muita pressão no QB adversário, muito por causa do fraco desempenho da secundária.

No ataque, Lions é o 2º melhor time em termos de jardas aéreas, muito por conta do fraco desempenho de seus RBs. São 322 jardas aéreas por jogo, enquanto o jogo terrestre é o 9º pior da liga com 90.3 jardas por jogo. Não é surpresa pra ninguém que a maior preocupação para a nossa defesa será o WR Calvin Johnson, mais conhecido como Megatron. Juan Castillo deu entrevistas nessa semana dizendo que o jogador terá uma marcação especial, mas obviamente o coordenador de defesa não revelou mais do que isso. A única coisa que ele disse foi: “Espero que ao final da partida eu possa vir aqui e ouvir vocês dizerem que eu fiz um bom trabalho no Megatron”. Ou seja, maiores detalhes só logo mais na partida. Outro dado interessante é o nº de INTs sofridas pelo QB Matthew Stafford. São 4 até o momento, 1 por jogo. Se a nossa defesa conseguir parar o jogo terrestre adversário, que convenhamos, não é nada difícil, as chances de uma INT aumentarão.

Quer uma boa notícia? Nos últimos 6 jogos contra a equipe de Detroit o Eagles venceu todos os jogos, incluindo um jogo de playoff em 1995 e um 56×21 em 2007 onde o nosso ex-QB Donovan McNabb lançou 21/26, 381 jardas, 4 TDs e um rating perfeito de 158.3, sendo o primeiro QB na história da franquia a conseguir tal feito. O histórico entre as equipes mostra uma pequena vantagem nossa: 15 vitórias, 12 derrotas e 2 empates.

Observação: Não foi comentado nada sobre os turnovers sofridos pelo nosso QB pois isso é chover no molhado. Como já foi dito, se com ele sofrendo turnovers o time tem conseguindo vitórias, imagina quando ele acabar de vez com isso. Tudo o que esperamos é um bom desempenho de Vick e um jogo sem turnovers, se isso acontecer a vitória certamente virá.

Andy Reid reafirma confiança no time e pede calma

Um dia após a derrota contra os Steelers por 16-14, Andy Reid colocou panos quentes na situação e preferiu passar calma aos torcedores e à imprensa. O time, segundo ele, joga bem e tem uma boa execução de jogadas e de plano de jogo, mas há problemas que devem ser resolvidos de forma fundamental caso os Eagles queiram chegar ao Super Bowl.

“Somos o segundo pior time no quesito Pontos Marcados neste momento, graças aos turnovers. Precisamos controlar e arrumar isso de uma vez por todas. A parte de interceptações melhorou muito, estamos fazendo os passes com cautela e tomando decisões melhores. Agora precisamos tomar conta da bola, e precisamos decidir os drives, precisamos colocar um fim naquele último drive dos Steelers” – afirmou Andy.

Reid também mencionou que defensivamente, apesar da queda no número de sacks em relação à ultima temporada, os Eagles baixaram muito o número de pontos sofridos. O Head Coach afirmou que “as equipes estão sendo mais conservadoras, deixando bloqueadores extras, correndo rotas mais curtas, tudo graças à pressão que a defesa consegue estabelecer”.

Quando chamado à comentar as declarações de Michael Vick, que após a partida de ontem disse saber que precisa parar de sofrer fumbles, mas que turnovers também são parte do jogo e que tudo acontece por algum motivo (indicando que de alguma forma o destino está fazendo ele soltar a bola…), Andy Reid declarou que Vick foi várias vezes questionado sobre seus turnovers e que não está preocupado com o ponto de vista de Mike. “Ninguém é mais competitivo que ele. Ele sabe que não pode perder a bola. Ele vai consertar isso”.

Andy Reid ainda aproveitou para elogiar a equipe: “Estão jogando com muita vontade, gana. Infelizmente não estamos sendo parados pelos outros o tanto que somos parados por nós mesmos” – lembrou Reid.

Os Eagles enfrentam os Lions neste domingo, em Philadelphia. Uma vitória mantém os Eagles na ponta da NFC East.

Eagles faz mais um jogo apertado, mas dessa vez com resultado diferente.

Depois de vencer 3 jogos de virada nos instantes finais, dessa vez a sorte não sorriu para o time da Philadelphia. Michael Vick e LeSean McCoy comandaram mais um grande drive no final do último quarto resultando num touchdown de Brent Celek e a virada no placar, mas dessa vez o rumo foi diferente. Os Steelers conseguiram a vitória com um FG no último segundo e o Eagles agora volta pra Philly para enfrentar o Detroit Lions.

 
A partida talvez pudesse ter sido um pouco mais tranquila para os Eagles, mas dois turnovers do QB Michael Vick, um deles a 1 jarda da endzone adversária, deixaram o jogo mais dramático e acabaram sendo fator decisivo para a derrota. Derrotas essas difíceis de se aceitar, mesmo que lá no início da temporada o coaching staff coloque um “L” ao lado do jogo do Steelers, afinal, vencer no Heinz Field é uma das tarefas mais árduas que um time pode ter na NFL. 
 
A defesa fez novamente um grande trabalho, segurar o Steelers em apenas 16 pontos dentro de sua própria casa não é pra qualquer um. O Eagles mais uma vez mostrou que é capaz de vencer qualquer time e em qualquer lugar, mas você não pode esperar que a sua defesa, por melhor que seja, vá segurar em todos os jogos o ataque adversário nos instantes finais. E mesmo assim eu digo: Essa defesa é de verdade, sim! 
 
O ataque até não fez uma partida ruim, foram bons drives, controlando o relógio e deixando o ataque adversário fora de campo, mas na hora H tropeçou em seus próprios erros. Se sofrendo turnovers atrás de turnovers o time consegue vitórias, imagine quando conseguir acabar de vez com esse problema. Eu não faço a minima idéia do que se passa no locker room do Eagles, mas não consigo acreditar que ninguém lá dentro não faça nada enquanto seu QB simplesmente não cuida da bola e mata o seu time.
 
Lembrando mais uma vez, na offseason, após assistir diversos videos da temporada passada, Vick afirmou que seria um jogador mais responsável e que cuidaria melhor de sua saúde, o que significa sair de campo ou simplesmente dar um slide ao invés de lutar por 2 ou 3 jardas. Vick só precisa saber de uma coisa: Ele é QB e não RB, simples assim. Quando isso entrar na cabeça dele talvez nós torcedores poderemos sonhar com algo a mais na temporada, por enquanto fica apenas a esperança de que uma hora os erros irão acabar.
 
Mas, mesmo com a derrota, esse não é o fim do mundo. A tabela do Eagles é uma das mais complicadas da NFL e vencendo o Lions na semana que vem ficaremos 4-2 indo para o bye week. O Eagles ainda é o líder da NFC East, tem um dos melhores times da liga e do jeito que a NFC esta disputada o time tem tudo para buscar a classificação aos playoffs.